Mãe relata troca de creche após menino autista ser dopado por funcionários: ‘Vínculo de confiança está sendo reconstruído’

Uma situação chocante e preocupante ganhou destaque nos últimos dias, envolvendo um menino autista de apenas 2 anos que foi dopado por funcionários em uma creche localizada no Rio de Janeiro. O caso ocorreu na Creche Espaço de Desenvolvimento Infantil René Biscaia, em Cosmos, na Zona Oeste, e gerou revolta e indignação em toda a sociedade.

Após a gravidade do ocorrido vir à tona, o menino passou a frequentar uma nova unidade municipal de ensino a partir desta quarta-feira. Na nova creche, ele será acompanhado por um moderador especializado, que o auxiliará durante as atividades propostas, visando garantir a segurança e o bem-estar do pequeno.

A mãe da criança, em entrevista ao jornal O Globo, relatou que havia solicitado um mediador para acompanhar o filho na antiga creche, porém seu pedido foi negado. Com a mudança para a nova unidade, ela destaca que está tentando criar um vínculo de confiança com o novo ambiente, onde se sentiu mais acolhida e apoiada.

Diante da gravidade do episódio, a Prefeitura do Rio de Janeiro afastou os funcionários envolvidos na creche Espaço de Desenvolvimento Infantil René Biscaia. As professoras que estavam presentes na sala de aula no dia em que o remédio controlado foi administrado à criança foram destituídas de suas funções, e uma sindicância foi instaurada para apurar os fatos.

Além disso, a Secretaria Municipal de Educação informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil, que já está em curso. Os agentes estão ouvindo testemunhas e requisitaram imagens de câmeras do local, visando esclarecer os acontecimentos e garantir a responsabilização dos envolvidos.

Nesta quarta-feira, a mãe da criança participou de uma reunião com o secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, para receber mais esclarecimentos sobre o caso. O secretário informou que a sindicância está em andamento e já está ouvindo as partes envolvidas, destacando a importância de conduzir o processo de forma justa e transparente.

Em meio a todo esse cenário de preocupação e repercussão, é necessário que a justiça seja feita e que os responsáveis por este episódio lamentável sejam devidamente responsabilizados. A segurança e a integridade das crianças nas instituições de ensino devem ser prioridade, e episódios como este não podem se repetir. A sociedade espera por respostas concretas e medidas eficazes para evitar que casos como esse causem danos irreparáveis às crianças e suas famílias.

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