A decisão foi tomada pelo Conselho do Atlântico Norte, que determinou a substituição de Jens Stoltenberg por Rutte. Imediatamente após o anúncio, Stoltenberg expressou sua satisfação com a escolha do seu sucessor, enfatizando que Rutte é um líder forte e um construtor de consensos. O norueguês desejou todo o sucesso ao novo secretário-geral, afirmando que deixa a Otan em boas mãos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também destacou a importância da liderança e experiência de Rutte para a Aliança em tempos difíceis. Ela manifestou o desejo de trabalhar de forma conjunta com ele para fortalecer a associação entre a União Europeia e a Otan.
Rutte recebeu apoio desde o início de sua campanha de membros importantes da Otan, como Estados Unidos e Reino Unido. Sua vitória se consolidou após o presidente romeno Klaus Iohannis desistir da candidatura e declarar seu apoio ao primeiro-ministro dos Países Baixos. Além disso, Rutte conquistou o apoio de países antes hostis, como Hungria e Turquia.
Com um mandato longo de 14 anos nos Países Baixos, Rutte é visto como um líder capaz de manter uma aliança em tempos desafiadores. Ele terá um papel crucial na condução da Otan diante de questões como o apoio à Ucrânia e a ameaça estratégica que a Rússia representa.
No entanto, seu maior desafio pode ser manter a unidade da aliança caso o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retorne ao poder após as eleições de novembro. Rutte terá a missão de liderar a Otan em um cenário geopolítico complexo, buscando fortalecer os laços entre os países membros e enfrentar os desafios que se apresentarem.