Lewandowski ressaltou que, embora a repressão seja importante, educar e promover a saúde pública são igualmente relevantes nesse cenário. Ele apresentou na ocasião o Programa Cria, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o objetivo de capacitar profissionais da educação para prevenir o uso de drogas por crianças e adolescentes. A proposta é implementar estratégias em escolas públicas para desenvolver habilidades, fortalecer vínculos sociais e promover um ambiente mais acolhedor para os estudantes.
Além disso, o ministro anunciou a institucionalização do Subsistema de Alerta Rápido Sobre Drogas (SAR) em caráter definitivo. Esse subsistema, criado pelo Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad), tem como objetivo coletar informações sobre drogas e monitorar ameaças à saúde pública e à sociedade.
Outro ponto destacado por Lewandowski foi a atuação do Centro de Estudos sobre Drogas e Desenvolvimento Social Comunitário (Cdesc), que busca subsidiar políticas públicas para reduzir desigualdades e vulnerabilidades sociais. Em parceria com organismos internacionais, o centro tem produzido estudos sobre o tráfico de drogas na Amazônia e seus impactos no meio ambiente e na população, visando a promoção do desenvolvimento sustentável.
Por meio dessas iniciativas, o governo pretende não apenas combater a criminalidade, mas também fortalecer comunidades vulneráveis e promover uma abordagem mais ampla e integrada para lidar com a questão das drogas no país. O compromisso é expandir essas ações para alcançar um número maior de municípios e territórios prioritários no combate ao uso de drogas, visando um futuro mais seguro e saudável para as crianças e jovens brasileiros.