O Fundo Amazônia foi criado em 2008 por meio de um decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de apoiar projetos para a conservação e uso sustentável das florestas na região da Amazônia Legal. A gestão dos recursos é feita pelo BNDES em coordenação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, seguindo diretrizes estabelecidas por um Comitê Orientador.
Desde a sua criação, o Fundo Amazônia já apoiou 111 iniciativas e desembolsou R$ 1,57 bilhão. A Noruega é historicamente a maior doadora, seguida pela Alemanha. Em 2019, houve um impasse devido a mudanças na estrutura do Fundo Amazônia promovidas pelo então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o que levou à suspensão temporária dos repasses por parte dos países doadores.
Com a eleição do presidente Lula para o seu terceiro mandato e a reversão das mudanças na estrutura de governança do Fundo Amazônia, tanto a Noruega quanto a Alemanha retomaram suas doações, juntamente com outros países como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Japão. A Petrobras também realizou doações no passado.
Segundo o BNDES, a Noruega tem sido o maior doador, tendo contribuído com mais de R$ 3 bilhões desde 2013. Esta última doação de US$ 50 milhões foi a segunda formalizada em 2024, seguindo a contribuição do Japão em fevereiro deste ano. Esta foi a primeira contribuição de um país asiático para o Fundo Amazônia.