Uma das principais novidades do novo plano é a criação de metas específicas para reduzir as desigualdades relacionadas a raça, gênero, nível socioeconômico e região. Além disso, o texto propõe metas e financiamentos direcionados para modalidades de educação específicas, como indígena, do campo, quilombola, para crianças com deficiência e para a educação de jovens e adultos (EJA).
Dentre as metas estabelecidas, destacam-se algumas como a ampliação do acesso à creche para 60% das crianças de até 3 anos, o aumento para 55% das escolas públicas em tempo integral, a formação de 1.650.000 concluintes no ensino superior e a garantia de equidade na aprendizagem entre diferentes grupos sociais.
Com oito blocos temáticos, 18 objetivos e 58 metas, o novo PNE substituirá o plano atual, que conta com 20 metas e 56 indicadores. As mudanças visam tornar o plano nacional de combate às desigualdades educacionais mais eficiente e abrangente.
Durante um seminário na Câmara dos Deputados sobre os 10 anos do PNE, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Gregório Grisa, ressaltou a importância do novo plano nacional para o combate às desigualdades educacionais. Segundo ele, o documento trará diretrizes para endereçar as questões fundamentais da educação no país.
Com a assinatura do presidente prevista para esta tarde, o novo Plano Nacional de Educação promete ser um marco na busca por uma educação mais inclusiva e equitativa no Brasil. Agora, cabe ao Congresso Nacional debater e aprovar as diretrizes propostas para aprimorar o sistema educacional do país.
