Desde o início, as famílias foram incisivas ao afirmar que buscariam justiça de forma incansável, e agora estão cumprindo com sua palavra ao apelar para o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH). A presidente da Associação das Vítimas do Desastre Aéreo, Rose-Marie Taupin Pélican, expressou a determinação do grupo em buscar justiça e responsabilização pelo ocorrido.
A decisão da Corte de Cassação da França na última terça-feira, que apoiou a decisão do tribunal de apelação de Fort-de-France, trouxe à tona a questão da recusa do comparecimento de um especialista em aeronáutica durante a audiência em 2022. As partes civis enfatizaram que a Direção-Geral de Aviação Civil não deveria ter autorizado a empresa aérea colombiana a operar.
Os advogados das famílias das vítimas argumentam que o Estado francês, por meio da DGAC, é o principal responsável pelo acidente e destacaram que a única alternativa para obter justiça é recorrer ao Tribunal Europeu. As famílias têm um prazo de seis meses para apresentar sua apelação à corte pan-europeia, que conta com 46 juízes representando os países membros do Conselho da Europa.
A luta por justiça e responsabilidade continua para as famílias das vítimas deste trágico acidente aéreo de 2005 na Venezuela, que deixou marcas permanentes na comunidade local e nos corações daqueles que perderam seus entes queridos naquela fatídica viagem. A busca pela verdade e pela justiça serve como um lembrete da importância de responsabilizar os culpados por tragédias como essa, além de proporcionar um senso de encerramento para os enlutados.