Durante uma mensagem ao país juntamente com seus ministros na Casa Grande del Pueblo, adjacente ao Palácio Quemado, sede presidencial, Arce convocou a população boliviana a se organizar e se mobilizar em prol da democracia, contra o golpe de Estado em andamento. Por outro lado, Zúñiga, demitido na terça-feira, revelou à imprensa que a mobilização das unidades militares busca expressar seu descontentamento com a situação do país e alertou que não permitiria uma possível nova candidatura do ex-presidente Evo Morales em 2025.
Os militares na Praça Murillo responderam ao apelo de Arce lançando gás lacrimogêneo e balas contra os cidadãos que protestavam com gritos de “Eu luto, vocês não estão sozinhos”. Diversos apelos estão sendo feitos para que a população se manifeste e rejeite a tentativa de golpe em curso.
Diante desse cenário de instabilidade política na Bolívia, é fundamental que haja uma resolução pacífica e democrática para a crise atual. A comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desse episódio e espera que o diálogo prevaleça como forma de solucionar os conflitos e garantir a estabilidade no país andino.