Ao assumir o cargo, Velásquez ordenou a retirada imediata das tropas das ruas, em um esforço para restabelecer a ordem e a normalidade no país. Em um pronunciamento na Casa Grande del Pueblo, residência presidencial da Bolívia, o presidente Arce fez duras críticas aos militares envolvidos na tentativa de golpe, destacando a tradição democrática do povo boliviano e repudiando qualquer forma de subversão à ordem constitucional.
O presidente agradeceu o apoio recebido do povo boliviano nas redes sociais, bem como o posicionamento de outros países em defesa da democracia na Bolívia. Além disso, Arce destacou a importância da atuação da polícia do país nesse momento crítico.
A situação de instabilidade política se agravou com a presença das Forças Armadas na praça central de La Paz, lideradas por Zuñiga. O ex-presidente Evo Morales também entrou no cenário, denunciando publicamente a tentativa de golpe e convocando seus apoiadores para uma paralisação geral em defesa da democracia.
De acordo com Zuñiga, a crescente crise econômica e as pressões sobre a moeda boliviana contribuíram para o clima de instabilidade no país. Apesar das divergências políticas entre os atores envolvidos, a população boliviana foi convocada a permanecer mobilizada e unida contra qualquer tentativa de golpe, em defesa da democracia e da estabilidade institucional.