Rio Grande do Sul registra queda de 89% no número de pessoas em abrigos após situação de emergência por chuvas e inundações

Desde o pico da situação de emergência no Rio Grande do Sul, o número de pessoas em abrigos no estado despencou impressionantes 89%. Antes, eram cerca de 81,2 mil pessoas ocupando espaços comunitários, mas no último balanço da Defesa Civil estadual, realizado nesta terça-feira (25), foram registradas apenas 8,8 mil pessoas desabrigadas. Uma redução significativa que evidencia o progresso na assistência à população afetada pelas chuvas e inundações na região.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, atualmente ainda estão ativos aproximadamente 200 abrigos em 53 municípios gaúchos. Em parceria com a secretaria estadual e gestores municipais, diversas ações têm sido coordenadas visando o cuidado e atendimento às pessoas nos abrigos, com especial atenção à saúde mental e acesso a medicamentos. Além disso, são fornecidas orientações cruciais para garantir um retorno seguro às residências, incluindo procedimentos durante a limpeza e higienização, bem como o descarte correto de alimentos.

A preocupação com possíveis casos de leptospirose também é destacada pelo ministério, que continua monitorando casos suspeitos da doença no estado. Até o momento, já foram registrados 417 casos de leptospirose desde o início das enchentes. A importância de buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sinais da doença é enfatizada.

Além do acompanhamento da leptospirose, o Ministério da Saúde informou já ter distribuído mais de 6,5 mil doses da vacina contra a hepatite A, 23 mil doses contra a raiva humana e 134,5 mil doses da vacina contra a COVID-19, somadas às doses de rotina. Também foram entregues uma série de itens médicos essenciais, como insulina, produtos para saúde feminina, medicamentos de alto custo, insumos laboratoriais e soros diversos.

A ação do ministério inclui a operação de quatro hospitais de campanha no estado, com mais de 18,3 mil atendimentos registrados, além da mobilização de voluntários da Força Nacional para garantir cuidados de saúde à população afetada. Uma demonstração clara do compromisso do governo em amparar aqueles que mais precisam nos momentos de crise.

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