Após apresentarem resultado negativo para dengue, zika e chikungunya por meio do exame de PCR em tempo real, os pacientes foram submetidos à análise para febre Oropouche, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. A diretora do Lacen, Keilla Paz, ressaltou a importância da vigilância laboratorial para identificar arbovírus circulantes na região, destacando que muitas vezes estes casos são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública.
A febre Oropouche é transmitida por maruins e muriçocas, diferente da dengue, zika e chikungunya, que são transmitidas pelo Aedes aegypti. O diretor-geral de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra, explicou que o enfrentamento químico com larvicidas e outros produtos não é efetivo contra os vetores da febre Oropouche, que preferem água com muito material orgânico.
Para prevenir a doença, é importante adotar medidas de proteção, como o uso de telas e mosquiteiros, além de vestir roupas que protejam pernas e braços e utilizar repelentes. Os maruins e muriçocas têm atividade intensa na penumbra, principalmente no amanhecer e no anoitecer.
Diante do aumento dos casos de febre Oropouche em Pernambuco, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos e tome as devidas precauções para evitar a doença. A vigilância e a prevenção são essenciais para controlar a propagação do vírus e proteger a saúde da população.