A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) decidiram não comercializar soja proveniente de áreas desmatadas na Amazônia Legal, o que tem impactado diretamente os produtores. Rosana destacou as exigências do Código Florestal de 2012, que determina a preservação de 80% das áreas como reserva legal em propriedades rurais localizadas em áreas florestais do bioma amazônico. Ela ressaltou que os produtores cumprem as exigências da lei, mas ainda assim estão sendo penalizados pela moratória da soja.
Além disso, a senadora destacou que a União Europeia passou a proibir a importação e comercialização de grãos, principalmente soja, de propriedades desmatadas, o que tem agravado ainda mais a situação dos agricultores brasileiros. Segundo Rosana, essas restrições estão prejudicando não apenas a economia local, mas também a nacional, impactando empregos e a renda de milhões de pessoas.
Para a senadora, a moratória da soja e o Código Florestal brasileiro estão em contradição, penalizando injustamente os produtores que seguem a lei e beneficiando aqueles que atuam de forma ilegal. Ela questionou a falta de razoabilidade das empresas em se recusarem a comprar produtos dos agricultores que cumprem a legislação vigente. A preocupação da senadora é válida, visto que a situação dos agricultores brasileiros exige uma revisão urgente das políticas em vigor.
