Defesa de ex-diretor da Americanas considera busca e apreensão da PF “desnecessária” em Operação Disclosure contra fraudes contábeis.

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão na residência de José Timotheo Barros, ex-diretor da Americanas, como parte da Operação Disclosure. Esta operação, em conjunto com o Ministério Público Federal, visa esclarecer possíveis fraudes contábeis envolvendo ex-diretores da empresa.

Além da busca na residência de Barros, foram expedidos 15 mandados de busca em outras residências de ex-diretores da Americanas no Rio de Janeiro. Dois mandados de prisão preventiva também foram emitidos. Todos os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do RJ.

A defesa de José Timotheo Barros se manifestou a respeito da operação, classificando-a como “desnecessária”. Os advogados afirmam que desde o início das investigações, todos os documentos, informações financeiras e dados eletrônicos pertinentes foram disponibilizados para colaborar com as apurações do caso.

A defesa ainda criticou a operação, ressaltando que sempre estiveram dispostos a cooperar e que o acesso às delações premiadas é essencial para o caso. Eles alegam que a ação desta quinta-feira pode resultar na concessão desse acesso pela Justiça.

A Operação Disclosure está em andamento e visa trazer à luz possíveis irregularidades contábeis envolvendo ex-diretores da Americanas. A busca e apreensão nas residências dos envolvidos demonstra o rigor das autoridades na investigação deste caso. A defesa de Barros está atenta ao desenrolar dos acontecimentos e se coloca à disposição para colaborar com as autoridades competentes.

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