De acordo com a Petroecuador, a ruptura de uma tubulação no bloco 16, localizado na província de Orellana, resultou no vazamento de petróleo para o rio Napo. A situação se agravou devido a uma forte chuva na região, que levou parte do hidrocarboneto contido nas barreiras de contenção para o rio, ampliando os impactos ambientais na região.
Diante desse cenário, a Petroecuador está tomando medidas para minimizar os danos causados pelo vazamento. A empresa informou que está instalando barreiras adicionais para impedir que mais petróleo atinja o rio Napo e que está mantendo contato direto com as comunidades afetadas pela contaminação.
O advogado Pablo Fajardo, defensor dos direitos humanos e representante das comunidades atingidas pela atividade petrolífera, denunciou o novo desastre ambiental no rio Napo. Ele divulgou um vídeo mostrando o rio com manchas de óleo, o que tem prejudicado a pesca e a vida dos moradores locais.
Esse incidente se soma a uma série de vazamentos de petróleo registrados no Equador nos últimos anos, evidenciando a vulnerabilidade ambiental da região. Com uma indústria petrolífera ativa na Amazônia equatoriana, é fundamental que sejam adotadas medidas mais eficazes para prevenir novos incidentes e proteger os ecossistemas locais.
A discussão sobre a exploração de petróleo na região amazônica ganha cada vez mais relevância, considerando os impactos devastadores que esses vazamentos causam. A sociedade civil e as autoridades competentes precisam atuar de forma conjunta para garantir a preservação desse patrimônio natural e o bem-estar das comunidades afetadas.