O diretor geral de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra, destacou que, em comparação com a semana anterior, houve um acréscimo de 277 novos casos prováveis de dengue. No entanto, ele ressaltou que esse aumento não é alarmante, pois representa a entrada de casos represados de semanas epidemiológicas anteriores. Bezerra enfatizou que os descartes de casos foram mais frequentes do que as novas notificações, indicando o fim próximo do período sazonal da dengue no estado.
O aumento no número de casos prováveis de dengue em relação ao mesmo período do ano passado é de 464,8%, totalizando 5.823 casos confirmados, sendo 105 graves e 6 óbitos. Além disso, o monitoramento epidemiológico apontou 25 óbitos descartados para arboviroses e 32 em investigação, destacando a importância da avaliação criteriosa da causa das mortes.
O boletim revelou que 59 municípios pernambucanos apresentam baixa incidência de casos de dengue, 67 registraram incidência média e 59 estão com alta incidência da doença. Nas Gerências Regionais de Saúde, cinco estão em alta incidência e seis em média incidência, enquanto apenas uma se encontra em baixa incidência.
Além dos casos de dengue, foram notificados 4.074 casos prováveis de Chikungunya, com 798 casos confirmados, e 305 casos prováveis de Zika, sem confirmação até o momento. Quanto à febre de Oropouche, o estado permanece com seis casos confirmados do período anterior.
A SES-PE continua monitorando atentamente a situação das arboviroses em Pernambuco, adotando medidas preventivas e de controle para evitar a propagação dessas doenças e proteger a saúde da população.
