Homem condenado à morte nos EUA por estupro e assassinato de menina de sete anos é executado por injeção letal.

Nesta quinta-feira (27), um homem condenado à morte nos Estados Unidos foi executado por injeção letal. Richard Rojem, de 66 anos, foi declarado morto às 10h16 pelo Departamento Correcional de Oklahoma, tornando-se a segunda pessoa a ser executada no estado neste ano.

A condenação de Rojem se deu pelo estupro e assassinato de Layla Cummings, uma menina de sete anos, filha de sua esposa, em julho de 1984. O crime chocou a comunidade na época, quando a criança foi sequestrada durante a noite, enquanto sua mãe estava no trabalho, e seu corpo foi encontrado na manhã seguinte em um campo. A autópsia revelou sinais de estupro e múltiplas facadas no pescoço como causa da morte.

As evidências que incriminaram Rojem incluem suas impressões digitais em um copo de cerveja encontrado perto da residência da vítima, bem como a descoberta de um preservativo usado em sua casa, com a mesma embalagem do encontrado próximo ao corpo da menina. Na época do crime, Rojem já havia cumprido pena por outros delitos sexuais.

Além da pena de morte pelo assassinato, o condenado recebeu múltiplas sentenças de mil anos de prisão por sequestro e estupro. Durante décadas de processos de apelação, ele continuava a afirmar sua inocência.

A execução de Rojem é a nona realizada nos Estados Unidos este ano, todas por injeção letal. Apesar de a pena de morte estar extinta em alguns estados e suspensa em outros, Oklahoma retomou as execuções em 2021 após uma pausa de seis anos devido a casos malsucedidos no passado.

Com a repercussão deste caso e de outros semelhantes no país, o debate sobre a aplicação da pena de morte e sua eficácia como forma de punição continua em pauta na sociedade americana.

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