Além disso, o ex-primeiro-ministro português António Costa foi nomeado como o novo presidente do Conselho Europeu, enquanto a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, foi escolhida para conduzir a diplomacia do bloco. Essa decisão foi resultado de um acordo político entre representantes da direita, dos social-democratas e dos liberais, excluindo a extrema direita.
Os líderes presentes na cúpula também indicaram que Ursula von der Leyen e Kaja Kallas serão submetidas a votação no Parlamento Europeu, garantindo assim a legitimidade dessas nomeações. António Costa, por sua vez, substituirá Charles Michel no Conselho Europeu, após colaborar com a transição.
No entanto, a exclusão da extrema direita desencadeou críticas de líderes como a italiana Georgia Meloni e o húngaro Viktor Orban. Eles consideraram o acordo como um ato vergonhoso que desrespeitou os eleitores europeus, gerando indignação.
A distribuição de cargos entre as principais famílias políticas do Parlamento Europeu, incluindo o Partido Popular Europeu, os social-democratas e os liberais, demonstra um equilíbrio de forças e ideologias dentro do bloco. Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, assinou um acordo de compromissos de segurança com a UE, fortalecendo ainda mais a relação entre os dois blocos.
Em meio a tensionamentos geopolíticos, a UE delineou uma estratégia que visa preservar a unidade do bloco, proteger seus interesses e valores, além de estabelecer parcerias globais. A próxima fase para os novos líderes nomeados será construir uma governança sólida e coesa que promova o desenvolvimento e a estabilidade da União Europeia.