O presidente atribui parte da alta do dólar à forma como as informações são apresentadas pela mídia, chamando-a de “cretina”. Ele criticou alguns comentaristas que associaram a recente alta do dólar à entrevista que concedeu ao portal UOL, ressaltando que o dólar já estava em ascensão antes mesmo da entrevista.
Além disso, Lula defendeu a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem sido criticado por exigir contrapartidas dos setores beneficiados por desonerações. O presidente destacou a importância de manter a responsabilidade fiscal e a necessidade de os setores beneficiados contribuírem de forma equitativa para o desenvolvimento do país.
Lula também ressaltou a importância da microeconomia no crescimento do país, enfatizando a necessidade de distribuição de renda e oportunidades para todos os segmentos sociais. Ele reiterou o objetivo de transformar o Brasil em um país de classe média, com um padrão de vida semelhante ao de países desenvolvidos como Suécia, Dinamarca e Alemanha.
Por fim, o presidente destacou o papel dos bancos públicos na disponibilização de crédito no país, em contraponto aos bancos privados que têm preferido investir em títulos do governo a taxas de juros elevadas. Lula criticou as altas taxas de juros que acabam desestimulando os investimentos em setores produtivos e enfatizou a importância de um ambiente econômico favorável ao crescimento sustentável.
Em resumo, as declarações de Lula durante o Conselhão refletem sua preocupação com a estabilidade econômica, a responsabilidade fiscal e a distribuição equitativa de oportunidades no país. Suas palavras destacaram a importância de políticas econômicas que promovam o desenvolvimento inclusivo e sustentável do Brasil.