Mercosul manifesta preocupação e condena tentativa de golpe de Estado na Bolívia em nota conjunta assinada por líderes dos países.

Os países do Mercosul estão unidos em defesa da democracia e condenaram veementemente as mobilizações que tentaram um golpe de Estado na Bolívia. Em uma nota divulgada nesta quinta-feira, os líderes dos países membros, tanto plenos quanto associados, expressaram sua preocupação com a situação e reforçaram a importância de respeitar os princípios democráticos.

A troca do comando das Forças Armadas da Bolívia foi uma resposta imediata para sufocar a tentativa de golpe, e os países do Mercosul alertaram para o fato de que a movimentação das unidades militares representava uma clara violação dos princípios internacionais democráticos.

O comunicado emitido pelos líderes do Mercosul demonstra um cenário de coesão em defesa da democracia, independentemente das ideologias políticas dos países envolvidos. Mesmo presidentes como Luiz Inácio Lula da Silva, de esquerda, e Javier Milei, de ultradireita, assinaram a nota em conjunto.

Além disso, os países signatários, incluindo Uruguai e Paraguai como membros plenos e Chile, Colômbia, Bolívia, Equador e Peru como associados, reforçaram em seu comunicado a importância de rejeitar qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional.

O presidente da Bolívia, Luis Arce, recebeu o irrestrito apoio dos países do Mercosul, que se solidarizaram com ele e defenderam a manutenção da democracia e do Estado de direito no país. Vale ressaltar que o Mercosul possui uma cláusula democrática que prevê punições a países que não respeitam os princípios democráticos, como aconteceu com a Venezuela em 2016.

Dessa forma, a união dos países do Mercosul em defesa da democracia na Bolívia mostra o compromisso do bloco com os valores democráticos e a estabilidade política na região.

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