Ministro das Relações Exteriores condena tentativa de golpe na Bolívia durante abertura do Conselhão e reafirma democracia como valor fundamental.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fez uma declaração contundente durante a abertura da 3ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, nesta quinta-feira (27). Vieira enfatizou a importância da democracia como valor fundamental e condenou veementemente a tentativa de golpe de Estado na Bolívia, classificando-a como inaceitável.

Durante o evento, o ministro ressaltou a participação social como método essencial para o planejamento, execução e monitoramento das políticas públicas brasileiras. Ele destacou que a reunião simbolizava não apenas essa retomada, mas também o espírito de diálogo plural e inclusivo que caracteriza a política externa do Brasil. Vieira reforçou a posição do país em defesa da democracia, rechaçando o golpe de Estado ocorrido na Bolívia.

Por sua vez, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, agradeceu a postura firme da diplomacia brasileira e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do episódio na Bolívia. Ele ressaltou a importância de apoiar as forças democráticas no país vizinho e reiterou a posição contrária do Brasil a ditaduras e golpes na América Latina.

Padilha enfatizou a relação entre democracia, economia, políticas sociais e sustentabilidade, destacando que a democracia é essencial para o bom funcionamento dessas áreas. Ele concluiu que a democracia é um pilar central para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

No dia anterior, soldados liderados pelo chefe das Forças Armadas da Bolívia, general Juan José Zuniga, haviam se concentrado em frente ao palácio presidencial, na capital La Paz, em uma ação que gerou preocupação em relação à estabilidade democrática no país. O general Zuniga foi detido posteriormente sob acusações de terrorismo e revolta armada.

A posição firmemente democrática do Brasil em relação aos acontecimentos na Bolívia reflete o compromisso do país com a defesa dos princípios democráticos e do Estado de Direito na América Latina, reafirmando o compromisso com a paz, a estabilidade e o respeito às instituições democráticas na região.

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