A resolução aprovada condenou energicamente a ação ilegal das unidades do Exército do Estado Plurinacional da Bolívia e expressou solidariedade com o povo boliviano. O adjunto do chefe da diplomacia estadunidense, Antony Blinken, Richard Verma, afirmou que estavam orgulhosos de ser copatrocinadores da resolução e reforçaram o compromisso com a democracia.
O presidente boliviano, Luis Arce, classificou a tentativa de derrubar uma porta do palácio presidencial de La Paz como um golpe de Estado. Como resultado, 17 pessoas suspeitas de participar da tentativa de golpe foram detidas, incluindo militares ativos e da reserva, além de civis.
A rápida reação dos países membros da OEA foi destacada como um fator determinante para impedir a tentativa desestabilizadora na Bolívia. A assembleia geral também aprovou uma resolução para acompanhar a situação na Nicarágua, que deixou de ser Estado membro em novembro do ano passado.
Além disso, foi aprovada uma resolução para mitigar a crise humanitária e política no Haiti, que recebeu uma missão de assistência policial para lidar com as gangues que têm causado a instabilidade no país. O governo haitiano, recém-eleito, comprometeu-se a tomar medidas para retornar à transição política e restabelecer a democracia.
Ao final, a assembleia destacou a luta contra o crime e a insegurança na região, com foco na atuação do crime organizado transnacional. O combate a essa ameaça foi ressaltado como fundamental para garantir a sobrevivência da democracia na região.