Pantanal em chamas: Mais de 3,4 mil focos de incêndio em 2024 refletem pior cenário desde 1988, alertam senadores.

O bioma do Pantanal vem enfrentando um cenário alarmante este ano, com mais de 3,4 mil focos de incêndio registrados até o momento. Essa é a pior situação de incêndios na região desde 1988, e a área queimada em 2024 já ultrapassa os 627 mil hectares. A preocupação com a destruição ambiental na região tem mobilizado os senadores locais, que estão atentos à situação.

A Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Senado deve votar na próxima quarta-feira o Estatuto do Pantanal, representado pelo PL 5.482/2020. Esse documento visa estabelecer regras mais rígidas para a exploração e preservação do bioma, buscando minimizar os impactos causados pelos incêndios. Além disso, outro projeto em tramitação é o que propõe a instituição da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, representado pelo PL 1.818/2022.

Diante do atual cenário de destruição no Pantanal, essas medidas legislativas se fazem necessárias para tentar conter a devastação e promover a recuperação do bioma. A preservação do Pantanal é fundamental não apenas para a biodiversidade local, mas também para a manutenção do equilíbrio ambiental em todo o país. A aprovação desses projetos é vista como essencial para garantir a proteção desse importante ecossistema.

É importante ressaltar que as queimadas no Pantanal não afetam apenas a flora e a fauna local, mas também impactam diretamente as comunidades que dependem da região para sua subsistência. Por isso, é urgente que medidas eficazes sejam adotadas para evitar danos irreversíveis ao bioma e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.

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