A diretora do Lacen, Keilla Paz, ressaltou a importância dos testes para a vigilância laboratorial e identificação de arbovírus na região. Segundo ela, muitas vezes esses casos são subnotificados nos sistemas de saúde pública. A febre Oropouche é transmitida pelos mosquitos maruim e muriçoca, que têm preferência por água com material orgânico, como mangues, córregos e despejos sanitários.
Diferentemente da Dengue, Zika e Chikungunya, que são transmitidas pelo Aedes aegypti, o combate à febre Oropouche com larvicidas não é eficaz. A atividade dos insetos é mais intensa no amanhecer e no anoitecer, por isso medidas de proteção, como telas, mosquiteiros, roupas que cubram braços e pernas e o uso de repelentes, são essenciais para evitar a picada dos vetores.
A população deve estar atenta e adotar medidas preventivas para evitar a propagação da doença. A conscientização e ações efetivas são fundamentais para controlar a disseminação da febre Oropouche em Pernambuco. É importante que as autoridades de saúde reforcem as campanhas de prevenção e estejam atentas para identificar novos casos da doença no estado.