O parecer assinado pelo vice-procurador Hidenburgo Chateaubriand sustenta a necessidade da manutenção da prisão dos acusados, argumentando que a medida é fundamental para preservar a ordem pública e garantir o prosseguimento das investigações. A defesa dos três acusados havia solicitado a revogação da prisão, mas o procurador ressaltou que não houve alteração nos elementos fáticos que embasaram a decisão anterior.
A solicitação de soltura foi apresentada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Os advogados dos acusados alegaram que não há risco de fuga e sugeriram a adoção de medidas cautelares menos gravosas. No entanto, a PGR e o parecer emitido ressaltaram a importância da manutenção da prisão, tendo em vista a gravidade dos crimes imputados aos réus.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal decidiu transformar em réus também o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, o seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal pelo Rio de Janeiro, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos estão sendo acusados de homicídio e organização criminosa no caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Diante do cenário de investigações e desdobramentos judiciais, a prisão dos acusados se mantém como um importante instrumento para a busca da verdade e a garantia da justiça no caso que chocou o país. O Supremo Tribunal Federal seguirá analisando o desenrolar desse complexo e emblemático caso, que segue despertando grande comoção social e política.