Segundo o vice-procurador Hidenburgo Chateaubriand, os acusados devem continuar presos, pois a custódia é necessária para garantir a ordem pública e o andamento das investigações. O pedido de soltura foi feito pela defesa dos acusados, mas Chateaubriand argumentou que os elementos fáticos que embasaram a prisão ainda estão presentes, não havendo motivos para revogá-la.
O pedido de liberdade foi feito ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. As defesas alegam que não há risco de fuga e que medidas menos gravosas poderiam ser determinadas pelo ministro. No entanto, a PGR sustenta a necessidade da manutenção da prisão dos acusados.
Na terça-feira (18), o Supremo decidiu tornar réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, o deputado federal (sem partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa.
O desdobramento desse caso reforça a complexidade e a gravidade das investigações em torno do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A atuação da PGR e do STF é fundamental para garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados, respeitando os princípios do Estado de Direito.