Político de extrema direita da França diz que não permitirá que “o imperialismo russo absorva a Ucrânia” e descarta envio de tropas.

O político de extrema direita Jordan Bardella, líder do partido Reagrupamento Nacional (RN), está em evidência devido às próximas eleições legislativas na França. Em um debate televisivo com o primeiro-ministro Gabriel Attal e o candidato de esquerda Olivier Faure, Bardella se posicionou sobre a situação entre a Ucrânia e a Rússia.

Bardella afirmou que não permitirá que “o imperialismo russo absorva um Estado aliado como a Ucrânia”, mas que é contra o envio de tropas francesas ao território ucraniano. Segundo ele, tal ação poderia resultar em uma escalada no conflito e representaria um risco de cobeligerância.

Além disso, Bardella também se opôs ao envio de mísseis de longo alcance, que poderiam atacar o território russo e colocar a França em uma situação de beligerância. Vale ressaltar que o partido de Bardella tem sido associado a Moscou, o que torna suas declarações ainda mais relevantes.

No entanto, as declarações de Bardella geraram polêmica na França, principalmente devido aos comentários de Marine Le Pen, líder ‘de facto’ do RN. Le Pen insinuou que o presidente Emmanuel Macron poderia ter dificuldade em enviar tropas à Ucrânia, caso seu partido vença as eleições.

O debate sobre a postura da França em relação ao conflito na Ucrânia evidencia as divergências ideológicas e estratégicas entre os diferentes partidos políticos do país. Enquanto Bardella se mostra contra o envio de tropas e mísseis, Faure, da coalizão de esquerda NFP, é favorável a essa ação, desde que seja para atacar infraestruturas russas utilizadas para bombardear o território ucraniano.

Com as eleições se aproximando, a postura da França em relação à crise na Ucrânia se torna um tema relevante para o cenário político nacional e internacional. A população francesa aguarda ansiosamente para ver qual será a posição adotada pelo próximo governo em relação a essa questão delicada e complexa.

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