Projeto de lei autoriza uso de terrenos da União para hortas comunitárias de famílias de baixa renda, com produção de alimentos orgânicos.

O Senado aprovou recentemente um projeto de lei que permitirá o uso de terrenos ociosos da União por famílias de baixa renda para a criação de hortas comunitárias. O PL 2100/2019, de autoria do deputado Luiz Couto (PT-PB), prevê a cessão desses imóveis por um período de cinco anos.

A relatora do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, a senadora pernambucana Teresa Leitão, ressaltou que os terrenos serão cedidos exclusivamente para famílias de baixa renda organizadas em associações, cooperativas ou sindicatos. A produção permitida nessas hortas comunitárias será de alimentos orgânicos e mudas destinadas ao paisagismo urbano.

Para Teresa Leitão, as hortas comunitárias são importantes não apenas como objeto de estudo, especialmente quando próximas a entidades educacionais, mas também para preservar o ambiente, evitando atos de vandalismo. A senadora destacou a relevância do projeto e ressaltou seus benefícios para a comunidade.

A cessão dos terrenos será realizada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que poderá retomar a posse a qualquer momento se houver necessidade de uso, irregularidades ou mau uso por parte dos beneficiados. Após a aprovação no Senado, o projeto seguirá para análise na Câmara dos Deputados.

A iniciativa visa promover a produção de alimentos saudáveis, o uso sustentável do espaço urbano e a geração de renda para famílias de baixa renda. Além disso, as hortas comunitárias contribuem para a integração social e o fortalecimento dos laços entre os moradores da região. O projeto representa uma oportunidade tanto para a prática da agricultura familiar quanto para a promoção da sustentabilidade e da segurança alimentar nas comunidades atendidas.

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