O pedido para essa homenagem foi feito pelo senador Flávio Arns (PSB-PR) e ressalta a bravura desse grupo pioneiro que cruzou o oceano Atlântico em busca de novas oportunidades. Com idades variando de alguns meses a 49 anos, esses imigrantes partiram dos portos de Hamburgo e Bremen e enfrentaram uma jornada árdua tanto durante a travessia marítima de 120 dias quanto na viagem em terra firme.
Ao longo dos anos, o Brasil e o Rio Grande do Sul receberam um grande número de imigrantes alemães que contribuíram significativamente para o desenvolvimento do país nas áreas da agricultura, indústria, educação e ciência. Eles introduziram técnicas avançadas de cultivo, novas culturas e impulsionaram a produção agrícola. Além disso, a influência cultural alemã pode ser vista na arquitetura, música, culinária e política brasileiras.
O senador Flávio Arns ressalta a importância da diversidade e do respeito às diferentes origens culturais, afirmando que as colônias de imigrantes alemães orgulham o Brasil por terem contribuído para a formação de uma sociedade mais plural e inclusiva. Esse marco histórico reflete não apenas a coragem e determinação dos imigrantes alemães, mas também a contribuição significativa que deram para a construção do Brasil como nação.
A imigração alemã foi parte de um plano migratório elaborado por Dona Leopoldina e José Bonifácio de Andrada e Silva, que estabeleceu condições favoráveis para os colonos alemães se estabelecerem no Brasil. Mesmo enfrentando desafios como a umidade, os insetos e o desconhecimento da flora local, os imigrantes alemães conseguiram prosperar através da plantação de alimentos e da criação de animais, contribuindo assim para o crescimento e desenvolvimento das comunidades locais.
A sessão especial no Senado em homenagem aos 200 anos da imigração alemã é uma oportunidade importante para reconhecer e celebrar a herança e o legado deixado por esses pioneiros que ajudaram a escrever a história do Brasil.