Em um comunicado, o grupo xiita afirmou ter lançado dezenas de foguetes Katyusha contra a principal base de defesa aérea e antimísseis do norte de Israel. Esses ataques foram justificados pelo Hezbollah como uma resposta a dois bombardeios israelenses, um deles em Sohmor, localizado no Líbano, e outro em Nabatieh, que deixou cinco feridos.
A violência entre o Hezbollah e Israel não é algo novo, com confrontos quase diários sendo registrados ao longo dos meses. As tensões na região se intensificaram ainda mais nos últimos dias, com autoridades como o responsável de Assuntos Humanitários da ONU, Martin Griffiths, e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, alertando para os riscos de uma escalada ainda maior.
O grupo Hezbollah, aliado do Hamas que governa Gaza, realizou outros dois bombardeios contra posições militares israelenses, incluindo o uso de drones, durante o mesmo dia dos ataques à base militar no norte de Israel. Essas ações levaram o Exército israelense a realizar ataques em áreas do sul do Líbano, intensificando o ciclo de violência na região.
Diante desse cenário tenso, a comunidade internacional, representada pela França, expressou grande preocupação com a situação no Líbano e fez um apelo para que todas as partes envolvidas atuem com cautela. Mais de oito meses de confrontos entre o Hezbollah e as forças armadas israelenses resultaram em centenas de mortes tanto do lado libanês quanto israelense, evidenciando a grave instabilidade na região.