Especialistas consultedos pela Agência Brasil apontam que temas como a manutenção da democracia nos EUA, a situação econômica e o conflito no Oriente Médio estarão em pauta durante o debate. No entanto, não se espera que o Brasil seja abordado, nem mesmo em questões ambientais. Latino-americanos, especialmente hispânicos, podem ser mencionados de forma negativa em relação a temas como controle imigratório e combate ao narcotráfico.
A expectativa é que o debate não seja uma discussão entre estadistas, mas uma troca de acusações e ataques pessoais. Questões como as acusações de porte ilegal de arma contra Hunter Biden e a condenação de Trump por falsificação de documentos e suborno pago a uma atriz pornô devem ser abordadas.
Para os especialistas, Biden tem a fragilidade de ser considerado “velho demais” por críticos e eleitores, o que pode ser explorado por Trump durante o debate. Por outro lado, Trump também possui debilidades, como o atentado ao Capitólio em 6 de janeiro, que pode ser usado contra ele.
Em meio aos escândalos e vulnerabilidades, o debate assume um papel crucial nesta corrida eleitoral, mobilizando as bases dos candidatos. A transmissão é aguardada por cerca de 70 milhões de estadunidenses, que poderão ver o embate entre os dois candidatos em uma disputa marcada por tensão e incertezas.