Além disso, os líderes da UE também manifestaram apoio ao português António Costa para presidir o Conselho Europeu e à primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, para assumir a posição de alta representante da diplomacia europeia.
Ursula von der Leyen é uma trabalhadora incansável, nascida em Bruxelas e com uma trajetória versátil. Formada em medicina e com especialização em ginecologia, ela também estudou economia em Londres. Sua carreira política teve início em 2001 e ela ocupou diversos cargos públicos, inclusive a presidência da Comissão Europeia em 2019.
Com 65 anos e mãe de 7 filhos, Ursula é reconhecida por seu estilo de liderança centralizador em Bruxelas, o que lhe rendeu críticas e tensões com outros líderes do bloco, como Charles Michel. No entanto, sua reputação como uma incansável trabalhadora também é destacada.
Kaja Kallas, por sua vez, é uma figura política da Estônia, tendo se destacado por sua postura firme e comunicação direta, especialmente diante de questões envolvendo Moscou. Seu histórico político e habilidades de comunicação a elevaram ao cargo de primeira-ministra de seu país, onde também é reconhecida por seu envolvimento cultural, como dançarina.
Já António Costa é um negociador experiente, com uma longa trajetória política em Portugal. Sua reputação impecável em Bruxelas o credencia como um líder com grande capacidade de negociação. Sua presença no Conselho Europeu ressalta a habilidade diplomática de Portugal, que historicamente tem tido representantes em cargos de destaque na União Europeia.
Dessa forma, a escolha desses líderes para posições-chave na UE demonstra a diversidade e competência dos membros do bloco, bem como sinaliza uma continuidade nas relações e negociações internacionais.