Casamentos homoafetivos entre casais femininos representam 56,8% dos matrimônios no Brasil, aponta levantamento da Arpen-Brasil

Os dados mais recentes divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) revelaram um panorama interessante sobre os casamentos homoafetivos no Brasil. De acordo com o levantamento, os casamentos entre casais do mesmo sexo têm aumentado significativamente, atingindo números recordes.

No Brasil, os casamentos homoafetivos entre casais femininos representam 56,8% do total de matrimônios homoafetivos realizados em cartórios desde 2013 até maio deste ano. Isso corresponde a 50.707 celebrações entre casais femininos. Em contrapartida, os casamentos entre casais masculinos representam 43,2% do total, com 38.542 cerimônias registradas.

O ano de 2023 foi marcado por um aumento no número de casamentos entre casais do sexo feminino, atingindo 7.254 celebrações, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior. Já os casais do sexo masculino também viram um aumento significativo, registrando 6.358 casamentos em 2023, um aumento de 44,8% em comparação com o ano de 2022.

Além dos casamentos, a Arpen-Brasil também divulgou dados sobre as alterações de gênero e nomes. No ano passado, foram realizadas 13.613 cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo e 4.156 alterações de gênero nos cartórios de todo o país. Os registros de mudança de sexo de masculino para feminino foram maioria, representando 53,5% do total de atos.

O presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, destacou que os cartórios de registro civil são serviços inclusivos por natureza, atendendo a toda a população brasileira. Ele ressaltou a importância de reconhecer os direitos pessoais e de família das pessoas LGBTQIA+, garantindo que esses direitos sejam consolidados nos cartórios do país.

Os números divulgados pela Arpen-Brasil refletem um cenário de avanço e inclusão, demonstrando que a sociedade brasileira está cada vez mais receptiva às diversidades de gênero e orientação sexual. Este progresso é fundamental para promover a igualdade e o respeito a todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual.

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