Segundo o diplomata, a participação do Brasil e de outros países latino-americanos foi fundamental para defender a democracia boliviana. Ele agradeceu o apoio do governo brasileiro e destacou que o presidente Lula demonstrou solidariedade com a Bolívia durante a crise.
Na quinta-feira seguinte à tentativa de golpe, o governo boliviano anunciou a detenção de mais 17 pessoas, entre militares ativos e reformados, além de civis, supostamente ligadas ao evento. Entre os presos estavam ex-comandantes das Forças Armadas, que teriam tentado invadir o Palácio Queimado em uma ação golpista.
Villegas destacou que a situação na Bolívia ainda não está completamente resolvida e que haverá uma profunda investigação. Ele ressaltou que a crise econômica no país tem sido explorada por pessoas que querem desestabilizá-lo, mas garantiu que a situação está sob controle.
Apesar do clima de tranquilidade, o embaixador alertou que é importante manter a vigilância e que os novos comandantes das Forças Armadas terão um papel fundamental para garantir a democracia no país. Villegas também comentou sobre a possível participação de setores da extrema-direita no golpe, enfatizando a importância de que todos atuem dentro do campo democrático.
Durante um evento na quinta-feira, o presidente Lula associou a tentativa de golpe na Bolívia a interesses estrangeiros, especialmente devido aos recursos naturais do país, como o lítio. O embaixador reconheceu que a Bolívia possui importantíssimos recursos naturais, como o gás, o lítio e o urânio, e ressaltou a importância de cuidar desses recursos para o desenvolvimento do país.
Em resumo, a tentativa de golpe na Bolívia foi repudiada pela comunidade internacional, que se uniu em defesa da democracia no país. A situação ainda requer cuidado e investigação, mas o embaixador Villegas destacou que a resposta foi positiva e que a Bolívia está determinada a manter-se no caminho da democracia.