Da GLS à LGBTQIAPN+: A evolução da sigla que representa a diversidade de gêneros e orientações sexuais

Neste dia 28 de junho, o mundo celebra o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, uma data importante para a comunidade que abrange uma diversidade de gêneros, identidades e orientações sexuais. A sigla que representa esse grupo já passou por várias alterações ao longo dos anos, antes era conhecida simplesmente como LGBT ou até mesmo GLS, que significa gays, lésbicas e simpatizantes.

No entanto, foi nos anos 1990 que a sigla GLS caiu em desuso e deu lugar ao termo LGBT, que incluía bissexuais, trans e travestis. Posteriormente, em 2013, surgiram versões atualizadas, abrangendo outras identidades e expressões não anteriormente representadas.

A escolha do dia 28 de junho para celebrar o Dia do Orgulho tem um significado histórico, pois remete à Revolta de Stonewall, ocorrida em 1968, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Stonewall Inn foi o epicentro desses tumultos, um bar/boate frequentado por pessoas LGBTQIAPN+ que sofria constantes vistorias policiais.

Em uma dessas vistorias, uma mulher lésbica que estava sendo presa sem motivo algum decidiu se rebelar e convocar as pessoas presentes na rua para protestar. O resultado foi um movimento de resistência que culminou naquele que foi um dos primeiros e principais marcos da luta por direitos LGBTQIAPN+.

No Brasil, a luta por igualdade e visibilidade dessa comunidade também se faz presente, com a realização de paradas do orgulho LGBTQIAPN+ em diversas cidades, sendo a mais famosa delas, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Nesse sentido, é importante compreender o significado de cada letra presente na sigla LGBTQIAPN+, que representa um amplo espectro de identidades e orientações sexuais, reconhecendo e celebrando a diversidade existente dentro da comunidade. A luta por direitos e igualdade continua e o Dia do Orgulho serve como uma forma de reforçar a importância dessa causa.

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