Em uma visita à redação do Farol de Notícias, Claudevan Silva, um dos servidores afetados, expressou sua frustração com a demora do processo judicial. Ele destacou que a ação foi ganha há mais de duas décadas, mas até o momento não houve um desfecho definitivo. A advogada responsável pela representação dos trabalhadores perante o juiz, Marly Regalado, não tem conseguido fornecer explicações satisfatórias para o impasse.
Além de Claudevan, outros guardas municipais, como Uoston Galdino, Reginaldo Vicente e Genivaldo Vila Nova, compartilham da mesma angústia e incerteza em relação ao reajuste dos valores devidos. Eles questionam a administração municipal e a morosidade do sistema judiciário em resolver essa questão que se arrasta por tantos anos. Muitos dos envolvidos nesse processo já faleceram sem receber o que lhes era devido.
A falta de clareza e transparência na condução desse caso tem levado os servidores a considerar a possibilidade de trocar de advogado, mesmo cientes das despesas adicionais que isso poderia acarretar. É evidente a frustração e desamparo desses trabalhadores, que clamam por justiça e por uma solução definitiva para um problema que perdura por mais de duas décadas.
Diante desse cenário de desgaste e descrença, os servidores aguardam ansiosamente por uma resposta das autoridades competentes. A promessa de um desfecho favorável nesse caso emblemático, conhecido como “6 mesinhos”, ainda não se concretizou, deixando esses trabalhadores na espera indefinida por uma resolução que parece cada vez mais distante.
