Jovem de 22 anos é executado publicamente na Coreia do Norte por ouvir e compartilhar música K-pop, revela relatório.

Um triste caso chocou a Coreia do Norte, onde um jovem de apenas 22 anos foi executado publicamente por ouvir e compartilhar músicas e filmes produzidos pela Coreia do Sul, país considerado rival. De acordo com um relatório divulgado pela Coreia do Sul e publicado pelo jornal THE GARDIAN, o rapaz foi morto sob a acusação de desertor, residindo em uma província no sul do país.

Segundo o relatório, o jovem teria ouvido 70 canções e assistido filmes produzidos pelo país vizinho, o que levou as autoridades a puni-lo com base em leis que proíbem a ideologia reacionária e cultura considerada estrangeira. Essa atitude extrema destaca o controle rígido do governo norte-coreano sobre o fluxo de informações externas, principalmente voltadas para os jovens da nação.

Entre as proibições impostas, destacam-se questões como noivas usando vestidos brancos, noivos carregando noivas usando óculos escuros ou bebendo álcool em taças de vinho, práticas consideradas comuns na Coreia do Sul. Além disso, na Coreia do Sul, os celulares são inspecionados para verificar grafias nos contatos, presença de gírias e expressões de influência estrangeira, como forma de combater o que é visto como uma “influência maligna” da cultura ocidental, incluindo o K-pop.

O caso do jovem executado publicamente chama a atenção para as restrições impostas pelo governo norte-coreano e para a falta de liberdade cultural e de expressão no país. A violência e a punição extrema utilizadas como forma de controle sobre a cultura e as informações que chegam aos cidadãos refletem um cenário de repressão e autoritarismo que permeia a sociedade norte-coreana. Espera-se que casos como esse possam sensibilizar a comunidade internacional para as violações aos direitos humanos que ocorrem nesse regime totalitário.

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