Justiça boliviana ordena seis meses de prisão preventiva para militares envolvidos no golpe fracassado contra presidente Luis Arce.

A justiça boliviana foi enfática ao determinar a prisão preventiva de três militares que lideraram o golpe fracassado contra o presidente Luis Arce. O general Juan José Zúñiga, ex-comandante do Exército; o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha; e Alejandro Irahola, ex-chefe da brigada mecanizada do Exército, foram os protagonistas dessa tentativa de golpe e agora terão que enfrentar seis meses de detenção em uma prisão de segurança máxima nos arredores de El Alto.

Essa decisão judicial marca um precedente importante para a Bolívia, especialmente considerando a gravidade das acusações enfrentadas pelos três oficiais. Eles respondem por levante armado e terrorismo, crimes que podem resultar em uma condenação de até 20 anos de prisão. O procurador Cesar Siles afirmou que essa prisão preventiva é um passo crucial para a justiça do país.

Além dos três militares principais, outros 21 indivíduos, entre militares ativos, da reserva e civis, foram detidos por estarem envolvidos nessa tentativa de golpe. O governo boliviano revelou que os depostos comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea estavam conspirando contra a ordem estabelecida.

A ação dos militares ocorreu na última quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram a sede presidencial por várias horas antes de se retirarem. Esse episódio de instabilidade política deixou claro que havia um movimento interno contra o presidente Arce e seu governo.

Agora, com a prisão preventiva dos líderes do golpe fracassado, a Bolívia busca restabelecer a ordem e a estabilidade política no país. As investigações devem continuar para identificar todos os envolvidos nessa tentativa de desestabilização do governo eleito democraticamente.

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