Essa decisão judicial marca um precedente importante para a Bolívia, especialmente considerando a gravidade das acusações enfrentadas pelos três oficiais. Eles respondem por levante armado e terrorismo, crimes que podem resultar em uma condenação de até 20 anos de prisão. O procurador Cesar Siles afirmou que essa prisão preventiva é um passo crucial para a justiça do país.
Além dos três militares principais, outros 21 indivíduos, entre militares ativos, da reserva e civis, foram detidos por estarem envolvidos nessa tentativa de golpe. O governo boliviano revelou que os depostos comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea estavam conspirando contra a ordem estabelecida.
A ação dos militares ocorreu na última quarta-feira, quando tropas com tanques cercaram a sede presidencial por várias horas antes de se retirarem. Esse episódio de instabilidade política deixou claro que havia um movimento interno contra o presidente Arce e seu governo.
Agora, com a prisão preventiva dos líderes do golpe fracassado, a Bolívia busca restabelecer a ordem e a estabilidade política no país. As investigações devem continuar para identificar todos os envolvidos nessa tentativa de desestabilização do governo eleito democraticamente.