Ministério da Saúde prevê falta de medicamento imunoglobulina no SUS a partir de julho; licitação retomada após decisão judicial.

O Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde emitiu um comunicado interno no dia 13, alertando sobre a escassez do medicamento imunoglobulina a partir do início do terceiro trimestre, ou seja, em julho. Este medicamento, derivado do plasma sanguíneo, é fundamental para fortalecer a imunidade de pacientes com várias doenças, incluindo a síndrome de Guillain-Barré.

A compra de 817 mil frascos do medicamento havia sido suspensa devido a uma decisão da Justiça Federal, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, autorizou a retomada da licitação na quarta-feira. A AGU solicitou essa retomada em um mandado de segurança protocolado por uma grande farmacêutica, que pleiteava a exclusão de empresas sem registro na Anvisa do processo licitatório.

Após a autorização do STF, o pregão foi retomado, excluindo as empresas sem registro, inclusive a vencedora, a Farma Medical. Essa empresa havia sido questionada por outra concorrente devido a problemas em um contrato anterior com o Ministério da Saúde. O professor Marcelo de Macedo Brígido, da UnB, explicou a importância da imunoglobulina para pacientes com deficiências imunológicas e autoimunes, bem como para pacientes com câncer.

O Ministério da Saúde informou que está monitorando de perto o abastecimento de imunoglobulina no SUS, a fim de garantir o tratamento dos pacientes. Este medicamento é essencial para muitas pessoas que dependem dele para sobreviver, portanto, a situação demanda atenção e ação imediata. A decisão do STF foi tomada diante da urgência da situação, visando evitar problemas de abastecimento no serviço público de saúde.

Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades competentes atuem com agilidade e eficiência para garantir o acesso a esse medicamento tão importante para muitos pacientes em todo o país. A população espera que medidas sejam tomadas para evitar atrasos ou interrupções no fornecimento da imunoglobulina, garantindo, assim, o tratamento adequado e a qualidade de vida dos pacientes que dependem desse medicamento.

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