Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, agradece sinalizações de Lula para apoiar sua candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou sua gratidão pelas indicações do presidente Lula (PT) de que ele apoiaria uma eventual candidatura sua ao governo de Minas Gerais em 2026. Durante uma entrevista coletiva na Assembleia Legislativa, Pacheco se mostrou feliz com as declarações do presidente. Ele afirmou: “Recebo com muita alegria. Tenho grande apreço pelo presidente Lula e sei que ele tem por mim também.”

Essa declaração de Pacheco surge como uma resposta aos elogios que recebeu ao longo do dia do chefe do Executivo. Pela manhã, em uma entrevista ao jornal “O Tempo”, Lula mencionou que Pacheco seria um “grande nome” para concorrer ao governo do estado em 2026.

Mais tarde, em uma entrevista à rádio Itatiaia, o presidente reafirmou seu apoio a Pacheco, frisando que ele só não será candidato ao governo de Minas “se não quiser”. Lula ainda ressaltou: “Eu tenho dito isso para o Pacheco. Ele só não será candidato (a governador) se ele não quiser. Eu considero o Pacheco a mais importante personalidade de Minas Gerais.”

Internamente, Pacheco já vinha indicando desde o ano passado que a possibilidade de concorrer ao governo é parte de seus planos. Sua postura se fortaleceu com a sua atuação na renegociação da dívida pública do estado, que já ultrapassa os R$ 170 bilhões. No entanto, dentro do PSD, o ex-prefeito Alexandre Kalil surge como um potencial oponente.

Os elogios de Lula a Pacheco surgem em meio à passagem do presidente por Minas Gerais. Ele esteve em Contagem na quinta-feira e segue com agenda em Belo Horizonte e Juiz de Fora. Enquanto isso, o atual governador, Romeu Zema (Novo), recusou um convite do governo federal devido a compromissos no Norte do estado.

Essa movimentação política de Lula e Pacheco em torno de uma possível candidatura em 2026 reforça a expectativa e especulações sobre os rumos da política em Minas Gerais nos próximos anos. O cenário eleitoral já se mostra movimentado e promete ser pauta de debates e análises nos próximos meses.

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