Taxa de desocupação atinge menor patamar desde 2014, aponta IBGE; população ocupada alcança recorde histórico, revela pesquisa.

A taxa de desocupação no Brasil no trimestre encerrado em maio apresentou uma queda significativa, chegando a 7,1%, o menor índice desde 2014. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28). Comparado ao trimestre móvel anterior, a taxa de desocupação diminuiu de 7,8% para 7,1%, e em relação ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 1,2%, passando de 8,3% para 7,1%.

Essa queda na taxa de desocupação é um reflexo do aumento na população ocupada, que atingiu 101,3 milhões de pessoas, um recorde na série histórica do IBGE. Esse número é 1,1 milhão maior do que o trimestre anterior e 2,9 milhões superior ao mesmo período de 2023. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que o crescimento da população ocupada tem sido impulsionado principalmente pelo aumento no emprego formal e informal.

Um dado que chama atenção é o recorde no número de empregados com carteira assinada, que chegou a 38,3 milhões. Este é o maior número já registrado e demonstra uma tendência positiva no mercado de trabalho. Além disso, o contingente de empregados sem carteira também alcançou um patamar recorde, com 13,7 milhões de pessoas.

No que diz respeito aos rendimentos dos trabalhadores, a pesquisa apontou que o rendimento médio ficou em R$ 3.181, o mais alto já registrado para um trimestre encerrado em maio. A massa de rendimentos também alcançou um recorde, chegando a R$ 317,9 bilhões, o que contribui para movimentar a economia.

Outro destaque da pesquisa foi o recorde no número de trabalhadores com contribuição para a previdência social, que chegou a 66,171 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio. Isso representa um importante avanço na proteção social dos trabalhadores brasileiros.

Em resumo, os dados divulgados pelo IBGE apontam para uma melhora no mercado de trabalho brasileiro, com aumento na população ocupada, recorde no número de empregados com carteira assinada, rendimentos em alta e uma maior contribuição para a previdência social. Esses indicadores são positivos e mostram a retomada do crescimento econômico no país.

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