Cerca de 50 mil pessoas marcharam em direção ao local do congresso com cartazes que expressavam mensagens de resistência e apelo à democracia. O congresso teve início com atraso devido aos bloqueios nas ruas causados pelos manifestantes. A polícia teve que mobilizar cerca de mil agentes para conter os distúrbios, que resultaram em dois policiais gravemente feridos e sete agentes com ferimentos leves.
Apesar das manifestações contrárias à presença da AfD, Chrupalla e Alice Weidel foram reeleitos como copresidentes do partido. Eles ressaltaram os avanços nas eleições locais e europeias, onde o partido obteve 16% dos votos. No entanto, Chrupalla mostrou descontentamento com o resultado das eleições europeias, que foi inferior às expectativas iniciais.
A expectativa é que a AfD vença as próximas eleições regionais em três länders do leste alemão em setembro, embora não deva obter uma maioria para governar sozinho. Até o momento, os outros partidos se recusaram a formar alianças com a AfD, devido a seu programa hostil aos imigrantes e declarações polêmicas de alguns de seus membros.
Em meio à controvérsias e protestos violentos, a AfD segue adiante com seus planos de conquistar o poder na Alemanha, enquanto os opositores do partido buscam resistir e manifestar sua oposição ao extremismo de direita e ao racismo. A situação política na Alemanha segue sendo marcada pela polarização e pela busca por um equilíbrio democrático.
