Os tribunais decidiram que eles permanecerão na prisão de segurança máxima enquanto as investigações sobre o golpe fracassado de quarta-feira continuam. Na operação policial para transferi-los para a nova prisão, Zúñiga, algemado e sem colete à prova de balas, expressou esperança de que a verdade seja revelada em algum momento.
Durante sua captura, Zúñiga alegou que o presidente Luis Arce havia solicitado a ele que preparasse algo para aumentar sua popularidade, uma alegação que Arce negou veementemente. Os três oficiais enfrentam acusações de terrorismo e levante armado, crimes pelos quais podem ser condenados a até 20 anos de prisão.
Além dos três principais acusados, outros 18 militares da ativa, da reserva e civis também foram presos em conexão com a tentativa de golpe. O governo afirmou ter encontrado evidências de um plano para transportar forças especiais do departamento de Tarija para La Paz, visando derrubar o presidente Arce.
O general Zúñiga foi identificado como o principal responsável pela conspiração contra o presidente de esquerda da Bolívia. Após a retirada das tropas e veículos blindados sem confrontos, ele foi preso. Durante o levante, 14 civis foram feridos por balas disparadas pelos soldados ao se aproximarem da praça onde fica o palácio presidencial em La Paz.
O governo boliviano está determinado a investigar completamente o golpe fracassado e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos. A nação enfrenta um momento delicado e desafiador, e a estabilidade política está sob escrutínio. A sociedade boliviana aguarda ansiosamente por justiça e transparência em relação a esse episódio tumultuado.