A decisão de nomear Michal foi unânime, após uma reunião fechada do conselho governante do partido. Kallas, a primeira mulher a ser primeira-ministra na Estônia, liderava um governo de coalizão tripartite e foi responsável por uma vitória expressiva do Partido da Reforma nas eleições gerais de 2023.
A nomeação de Michal ainda precisa ser aprovada pelo presidente do país, Alar Karis, e pelo Parlamento, onde a coalizão governista tem maioria folgada. O ministro já se pronunciou sobre suas prioridades, afirmando que a segurança nacional continuará sendo tema crucial para o novo gabinete do país, que possui 1,3 milhão de habitantes e faz fronteira com a Rússia.
Durante o governo de Kallas, a Estônia se destacou como um dos países europeus mais engajados em favor da Ucrânia, especialmente após a invasão russa iniciada no início de 2022. Michal enfatizou a importância da segurança nacional e reforçou o compromisso do seu governo em relação a essa questão.
Com uma nova liderança à frente do governo estoniano, resta agora aguardar os próximos passos e as ações que serão tomadas por Kristen Michal e sua equipe. A mudança de comando nesse país membro da União Europeia certamente terá impacto não apenas em nível nacional, mas também nas relações internacionais da região.