Essa disputa acirrada pode levar os dois candidatos a um segundo turno no dia 5 de julho, caso nenhum deles obtenha mais de metade dos votos. À frente dos demais concorrentes estão ainda Mohamad Baquer Ghalibaf, presidente conservador do Parlamento, com 1,89 milhões de votos, e Mostafa Pourmohammadi, o único candidato religioso na disputa, com quase 112 mil votos.
Com a abstenção de fornecer dados sobre a participação dos eleitores, as eleições convocaram cerca de 61 milhões de eleitores às urnas na sexta-feira. O interesse internacional nessas eleições é evidente, pois o Irã é uma peça fundamental no tabuleiro de crises no Oriente Médio, seja na guerra em Gaza ou na questão nuclear.
O pleito presidencial coincidiu com a morte do então presidente Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero em maio, o que levou à organização rápida das eleições. Com os candidatos Masud Pezeshkian e Said Jalili à frente da disputa, a expectativa é de que os iranianos possam efetivamente escolher o rumo do país diante dos desafios geopolíticos que enfrentam.
Em meio a um cenário de incertezas e crises internacionais, o resultado das eleições no Irã terá repercussões importantes na região e além. Resta aguardar os próximos desdobramentos e a confirmação oficial dos resultados para saber quem será o próximo presidente do Irã.