Com 71 anos de idade, Ramaphosa conseguiu se reeleger para um segundo mandato após as eleições gerais em maio. O CNA firmou um acordo histórico com a Aliança Democrática (AD), um partido liberal de centro-direita liderado por John Steenhuisen, além de outros grupos políticos. O comunicado oficial do gabinete do presidente afirmou que o novo governo será formado por uma “diversidade de partidos políticos”.
Durante as negociações, Ramaphosa precisou equilibrar as demandas de seu próprio partido com as exigências dos demais integrantes da coalizão. Documentos vazados revelaram tensões entre Ramaphosa e o líder do AD, mostrando a dificuldade do processo de negociação.
Mesmo sendo o partido mais votado nas eleições, com 159 deputados, o CNA ficou longe da maioria absoluta, o que levou Ramaphosa a buscar apoio da AD, que conquistou 87 cadeiras. Agora, o desafio do presidente é montar um governo capaz de lidar com questões econômicas como o desemprego recorde e problemas de segurança pública.
Além disso, a África do Sul enfrenta cortes frequentes de energia devido à infraestrutura energética debilitada. Ramaphosa terá que lidar com essas questões urgentes para impulsionar a economia do país e garantir a estabilidade para o povo sul-africano.