De acordo com informações do governo costarriquenho, a demissão ocorreu porque Guadamuz e Sosa teriam processado uma declaração de interesse cultural para a realização da marcha sem a autorização do Presidente. O comunicado oficial do governo afirma que Chaves não estava ciente da decisão e, portanto, os responsáveis foram demitidos por não terem informado previamente o Presidente.
A declaração de interesse cultural para a marcha do orgulho LGBTI foi anulada pelo governo no sábado à tarde, conforme divulgado pelo comunicado oficial. A marcha em defesa dos direitos das pessoas LGBTQIAP+ estava marcada para percorrer um trajeto do Parque Sabana até a Plaza de la Democracia, em frente ao Congresso dos Deputados, em San José.
No entanto, a presidência da Costa Rica informou que a marcha não tinha autorização das autoridades, o que foi negado pelos organizadores do evento. A controvérsia em torno da demissão da ministra da Cultura e do comissário de Inclusão Social certamente gerará debates sobre liberdade de expressão, direitos civis e o papel do governo na proteção dos direitos LGBTQIAP+ na Costa Rica.
Esse episódio levanta questões sobre a relação entre o governo e a comunidade LGBTQIAP+ no país, bem como a liberdade de expressão e o respeito aos direitos humanos. A repercussão dessa decisão de Rodrigo Chaves certamente será acompanhada de perto pela sociedade costarriquenha e pela comunidade internacional.