O coeficiente de incidência da dengue atingiu um nível preocupante, chegando a 3.033 casos para cada 100 mil habitantes, com uma taxa de letalidade de 0,07. Esses números refletem a gravidade da situação e a necessidade de ações mais efetivas de prevenção e controle da doença.
Os dados revelam que as mulheres foram as mais afetadas, representando 54,8% dos casos prováveis de dengue, em comparação com 45,2% dos homens. Além disso, a maioria dos casos ocorreu em pessoas brancas (49,6%), seguidas por pardos (42,5%), pretos (6,2%) e indígenas (0,3%). A faixa etária mais atingida foi de 20 a 29 anos, seguida pelas de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos.
O Distrito Federal é a unidade federativa com o maior coeficiente de incidência de dengue, com 9.626 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Em números absolutos, São Paulo lidera com 1,9 milhão de ocorrências, seguido por Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e promovam campanhas de conscientização e prevenção para evitar a propagação da doença. A população também deve colaborar, adotando medidas simples, como eliminar recipientes que possam acumular água parada e usar repelentes. Juntos, podemos combater a dengue e proteger a saúde de todos os brasileiros.
