Durante o debate, os participantes abordaram a preocupante situação da saúde física e mental dos profissionais de comunicação, destacando os principais desafios enfrentados nesse contexto. Entre os problemas apontados, estão a precarização e intensificação do trabalho, jornadas exaustivas e casos de assédio moral e sexual, que têm impactado negativamente a qualidade de vida e o bem-estar desses profissionais.
Segundo Cristiane Reimberg, a pressão por resultados e a busca pela audiência a qualquer custo têm contribuído para o aumento do estresse e da ansiedade entre os jornalistas, levando a um cenário de adoecimento crescente na categoria. Já o médico Hélio Neves ressaltou a importância de políticas de prevenção e cuidado com a saúde desses profissionais, a fim de garantir condições de trabalho mais seguras e saudáveis.
A auditora do trabalho Roseniura Santos apresentou dados alarmantes sobre os casos de assédio moral e sexual no ambiente jornalístico, ressaltando a necessidade de medidas efetivas para combater essas práticas e proteger os trabalhadores.
Diante desse cenário preocupante, o CCS se comprometeu a estudar medidas e propostas que possam contribuir para a melhoria das condições de trabalho e da saúde dos profissionais de comunicação. A audiência pública foi um importante passo para ampliar a discussão sobre esse tema e buscar soluções que promovam o bem-estar e a qualidade de vida desses trabalhadores tão essenciais para a sociedade.
