Com 91,50% dos votos apurados, Delgado obteve 74,5% dos votos no partido governante de centro-direita, enquanto Orsi conquistou 59,5% na principal legenda de esquerda do país. Outro destaque foi a vitória de Andrés Ojeda no Partido Colorado (PC), terceira força política uruguaia.
No entanto, um ponto preocupante é o baixo índice de participação dos eleitores, que atingiu apenas 36%, o menor desde 1999. Diversos fatores, como as baixas temperaturas, o início das férias escolares de inverno e competições esportivas internacionais, podem ter impactado na mobilização eleitoral.
Além disso, é interessante observar que figuras políticas tradicionais como Lacalle Pou e os ex-presidentes Mujica, Luis Alberto Lacalle Herrera e Julio María Sanguinetti, optaram por não concorrer nas eleições deste ano. Isso marca uma mudança no cenário político uruguaio, abrindo espaço para novas lideranças e propostas.
As eleições presidenciais e legislativas estão marcadas para 27 de outubro, com a possibilidade de um segundo turno em 24 de novembro. Vale ressaltar que o voto é obrigatório no Uruguai, o que ressalta a importância de uma participação ativa da população nesse processo democrático.
Com os candidatos definidos e o cenário político em constante transformação, as eleições no Uruguai prometem ser um reflexo dos anseios e expectativas da sociedade uruguaia em relação ao futuro do país. A partir de agora, as campanhas eleitorais ganham força e a população se prepara para decidir quem será o próximo líder do país.
