Lula também defendeu a renovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), argumentando que a inclusão de mais países, como Índia, Alemanha e Japão, poderia fortalecer o órgão e torná-lo mais eficaz na prevenção de guerras. Ele ressaltou a necessidade de uma representatividade maior da África e América Latina no Conselho, a fim de ampliar a influência e capacidade de tomada de decisões.
O presidente revelou ter enviado seu assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, à Ucrânia e Rússia para buscar uma solução pacífica para o conflito, declarando que não participará da guerra até que haja uma oportunidade para negociar a paz. Lula enfatizou a importância de encontrar uma “brecha” para discutir um acordo entre as partes envolvidas, reiterando seu compromisso com a mediação e a resolução pacífica de disputas.
Ao abordar a atuação do Conselho de Segurança da ONU, Lula destacou a relevância do órgão na mediação de conflitos internacionais e sugeriu que sua reformulação é fundamental para garantir uma representação mais equitativa e uma voz mais democrática na tomada de decisões. No entanto, o presidente ressaltou sua postura pacifista e sua disposição em contribuir para a resolução de conflitos, sem recorrer à guerra como forma de solução.