Polícia Federal dos EUA investiga morte de galerista americano no Rio de Janeiro em parceria com autoridades locais

A Polícia Federal norte-americana (FBI) realizou uma operação nesta segunda-feira (1º) na casa onde o galerista americano Brent Sikkema, de 75 anos, foi encontrado morto em janeiro deste ano no Rio de Janeiro. A presença dos agentes do FBI chamou a atenção, pois essa não é uma prática comum em investigações de homicídios no Brasil.

A vítima, Brent Sikkema, era proprietário de uma renomada galeria de arte contemporânea em Nova York, a Sikkema Jenkins & Co. A morte do galerista abalou o mundo das artes e desde então a polícia vinha investigando o caso.

Recentemente, a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o homicídio de Sikkema e indiciou Alejandro Triana Prevez, um cubano preso como executor do crime, e o ex-marido da vítima, Daniel García Carrera, como autor intelectual e principal interessado na morte de Brent.

Segundo informações da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, há uma troca de informações em andamento com autoridades dos Estados Unidos para auxiliar na investigação do caso. A DHC solicitou a prisão preventiva de ambos os acusados e encaminhou o inquérito ao Ministério Público do Rio, que ofereceu denúncia contra os dois envolvidos.

Alejandro Triana Prevez foi preso em Minas Gerais no mês de janeiro, após ter sido encontrado utilizando um carro emprestado para se deslocar até o Rio de Janeiro. Já Daniel García Carrera, que vive nos Estados Unidos, teve seu mandado de prisão encaminhado à Interpol, através da Polícia Federal, devido à sua localização no exterior.

O caso continua em análise da Justiça estadual, que irá decidir sobre os próximos passos da investigação. A morte de Brent Sikkema permanece como um mistério no meio artístico internacional, com desdobramentos que prometem grandes reviravoltas.

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